HISTORIAL DO ORFEÃO DE EIRIZ
Tudo começou em 1986 aquando da visita pastoral do Sr. Bispo Auxiliar do Porto D. José Augusto Pedreira. O então grupo Coral que o recebeu e calorosamente embelezou a sua celebração litúrgica foi, pelo Sr. Bispo, muito elogiado e incentivado a germinar.
As suas bênçãos deram então origem ao nascimento do Orfeão de Eiriz a 4 de julho de 1987, reconhecido e devidamente autorizado pelo Paço Episcopal.
A 4 de novembro de 1987 foi fundada a Associação Orfeão de Eiriz sediada na Freguesia de Eiriz – uma das 16 Freguesias do Concelho de Paços de Ferreira, (conhecido como “capital do Móvel”).
Desde os tempos imemoriais que as gentes de Eiriz demostraram uma excecional aptidão para o canto e para a música. Trata-se de uma freguesia com tradições seculares na música. Talvez a ruralidade do passado ajudasse a desenvolver tão boas vozes. Durante os anos 60, havia muitos filhos da terra espalhados pelas diversas bandas filarmónicas da região, que davam para formar uma banda filarmónica. Este modo de ser tão natural, como o verde da Várzea e o monte de S. Gonçalo, tornou Eiriz conhecida como a “Aldeia da Música”.
Em 1988 fez a sua primeira gravação em estúdio de uma cassete intitulada “Às nossas mães” gravada pela empresa Percantex.
As crescentes solicitações para o grupo cantar, foram deixando no ar a frescura e a leveza de um excelente timbre musical. Cedo a população verificou que o grupo possuía qualidade e os convites para cantar com outros Coros e Orfeões não se fizeram esperar. O Orfeão de Eiriz já levou as suas músicas aos quatro cantos de Portugal. Desde atuações no concelho, na Golegã, Viseu, Rio Tinto, Vila Nova de Gaia, Aveiro, Amarante, Marco de Canavezes, Vila do Conde, Porto, entre outros. Também participou em concertos em Espanha, nomeadamente em Vigo, Pontevedra e Corunha.
O Orfeão já atuou em programas de entretenimento televisivo e cerimónias religiosas transmitidas em direto, quer pela televisão, quer pela rádio.
Possui um variado repertório do qual faz parte música litúrgica bem como música profana.
As Solenidades Litúrgicas foram-se sucedendo, estando o grupo devidamente autorizado pelo Sr. Bispo da Diocese do Porto para cantar em alturas festivas, como por exemplo casamentos.
No que respeita à parte profana, o Orfeão possui um variado repertório de música polifónica e clássica e, pelas suas características e tradições rurais vivas, integra também cantares populares.
Em 1997 integrou uma série de gravações que deram origem a um CD lançado pela editora Public-Art, intitulado “Os Melhores Coros da Região Norte”.
No dia 30 de junho de 2001, tiveram finalmente a inauguração da tão desejada Sede oferecida pela Junta de Freguesia de Eiriz.
No dia 6 de julho de 2012, aquando das comemorações dos 25 anos da sua fundação, recebeu da Câmara Municipal de Paços de Ferreira a Medalha de Prata de Altruísmo e Mérito.
Em 2017 gravou o seu primeiro CD, lançado pela editora Afinaudio, intitulado “Eiriz – Aldeia da Música”, o qual foi apresentado à comunidade e à comunicação social em março de 2018.No dia 6 de novembro de 2018 recebeu da Câmara Municipal de Paços de Ferreira a Medalha Municipal de Altruísmo e Mérito, grau ouro.
Um dos objetivos do grupo é o intercâmbio com outros grupos que têm o mesmo propósito – cimentar a Alegria e consolidar o Amor através da música. Pois a Música é a chave de ouro da felicidade. Já dizia Santo Agostinho: “Cantar é próprio de quem ama”.
MAESTRO REINALDO CAMPOS
O maestro Reinaldo Campos iniciou os seus estudos musicais aos 10 anos de idade com o professor Albano Neto.
Aos 11 anos entrou como executante na banda Marcial de Paços de Ferreira no instrumento “cornetim” onde permaneceu durante vários anos.
Foi músico militar.
Tirou diversos cursos tais como: “Harmonia” com o maestro Capitão Pinto Rodrigues, “Instrumentação” com o Maestro Capitão Homero Apolinário, “Acústica” com o Major Silva Dionísio, “Técnica vocal” com o cantor lírico João Rosa, “Direção de coros” com o Maestro Paulo Brandão.
Possui carteira profissional de “trompete” com averbamento de regente de bandas e coros.
Fez algumas harmonizações musicais para coros, como por exemplo: “Ó minha rosinha”, “Ó senhora Ana”, “Negro Melro”, Hino de Eiriz”, etc.
Foi professor de música em vários agrupamentos de escolas do 1.º ciclo.
Atualmente faz parte como executante no instrumento “euphonium”, na banda de música de Riba d’Ave.
Foi Maestro litúrgico da Paroquia de Eiriz durante 60 anos.
É Maestro do Orfeão de Eiriz desde a sua fundação.
Recebeu, da Câmara Municipal de Paços de Ferreira a medalha Municipal de Altruísmo e Mérito Grau Ouro em 6 de novembro de 2018.
REPERTÓRIO
Foi Deus | Arr.: M. Roseira Dias
Canção Açoriana | Arr.: Manuel Faria
La Sirena | Arr.: Rev. Rivero
Funiculi Funiculá | Arr.: Jorge Campos
Balada de Outono | Arr.: José Firmino
I Have a Dream – ABBA | Arr.: Jorge Campos
Sotto Del Parral – Zarzuela | Arr.: Jorge Campos
Chiquitita – ABBA | Arr.: Jorge Campos
Halleluiah – Leonardo Cohen | Arr.: Roger Emerson
ORFEÃO DA FUNDAÇÃO A LORD
A tradição musical em Lordelo (Paredes) remonta à primeira metade do século XX, época em que o Maestro Vergílio Pereira fundou, nesta cidade, o Orfeão Castro Araújo que obteve a medalha de ouro no 1.º Concurso Orfeónico, realizado na cidade do Porto, em 1932.
Tentando retomar esta tradição, criou-se, em 1998, o Orfeão da Fundação A LORD, com o objetivo de continuar a sensibilizar a população para esta área cultural, incutindo-lhe o gosto pela música e permitindo ocupar, de forma profícua, os seus tempos de lazer.
Este coral é constituído por cerca de 40 elementos. Interpreta música vocal a capella, abrangendo, contudo, no seu repertório os mais diversos estilos.
A partir do ano 2000, e apesar da sua juventude, começou a participar em alguns eventos culturais organizados pela Fundação A LORD, tais como o OrffLORD – Festival de Orfeões – e concertos de Páscoa e Natal. Tem vindo a apresentar-se em várias localidades do nosso País, destacando-se a sua participação, em colaboração com outros coros, num memorável concerto realizado na cidade do Porto, no dia 24 de junho de 2002, sob a direção do Cónego Ferreira dos Santos.
Em 2007, tendo em vista divulgar o trabalho já realizado, gravou um CD onde uma boa parte do seu repertório ficou registada. Através dos seus concertos, tem dado a conhecer a cidade de Lordelo e a sua Fundação.
Em abril de 2011, efetuou a sua primeira internacionalização ao participar no VIII Certame de Habaneras de Naron (Espanha).
O Orfeão da Fundação A LORD é dirigido pelo Maestro Manuel Luís Bovião Monteiro desde o seu início, tendo sido apresentado pela primeira vez em público, no dia 16 de junho de 1999, aquando do primeiro aniversário da Fundação A LORD.
MAESTRO MANUEL LUÍS BOVIÃO MONTEIRO
Manuel Luís Bovião Monteiro nasceu na cidade do Porto, em 1972, iniciando os seus estudos musicais aos 10 anos, na Escola de Música da Banda de Rio Tinto. Com 16 anos, ingressou na classe de trompete do Conservatório de Música do Porto, apresentando-se, enquanto trompetista e elemento do Coro de Câmara, em inúmeros concertos promovidos por este Conservatório. Em 1991, frequentou como trompetista o XVIII Curso de Jovens Músicos, promovido pelo INATEL. De 1993 a 1995, integrou a Orquestra de Câmara HARPA, tendo passado por diversas bandas filarmónicas. De 1996 a 2008, destacou-se a sua colaboração com a Banda de Música da Trofa.
Ingressou no Instituto Superior de Contabilidade do Porto (ISCAP), em 1991, tendo, nesse ano, fundado a Tuna de Contabilidade do Porto, onde permaneceu até 1998.
Em 1995, foi convidado a fazer parte do Coro Cláudio Carneyro, destacando-se a sua deslocação a Inglaterra a convite da Associação Oporto/Bristol, em 2000.
Em 2005, participou no Festival Internacional de Música de Óbidos e em diversas apresentações do evento Música em São Roque, Lisboa.
Participou em vários cursos de direção, salientando-se os realizados pelos maestros Robert Houllian, Marcel Van Bree e Baldur Brönnimann.
Em 2004 e 2007, foi convidado a deslocar-se a Ponta Delgada, Açores, a convite do Coral de São José, para participar nos concertos da “Petite Messe Solennelle” de Giocchino Rossini e “Requiem” de Verdi.
Em 2004 e 2005, foi maestro da Banda Filarmónica de S. Mamede de Ribatua.
É maestro do Coro Litúrgico da Capela de N.ª S.ª da Ponte, em Rio Tinto, a partir de 2005.
Dirige o Orfeão da Fundação A LORD desde a sua criação, em 1998.
REPERTÓRIO
Il est bel et bon | Pierre Passerau (séc. XVI)
Pie Jesu | Mary Lynn Lightfoot
Queda do Império | Vitorino Salomé / Arr.: Manuel Luís B. Monteiro
Con te partirò | Andrea Bocelli
Vira virou | Kleiton & Kledir
When you believe (The Prince of Egypt) | Stephen Shwartz
Loucos de Lisboa | João Monge / João Gil / Arr.: Manuel Luís B. Monteiro
He never failed me yet | Robert Ray