QUARTETO CONTRATEMPUS

O Quarteto Contratempus é um grupo de Música e Ópera de Câmara Contemporânea, fundado em 2008, na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (Porto).

É composto por quatro artistas: Teresa Nunes (Soprano), Crispim Luz (Clarinete), Susana Lima (Violoncelo) e Brenda Vidal Hermida (Piano), representando assim a voz, os sopros, as cordas e a grande orquestra.

A sua missão é valorizar a investigação e experimentação artística como prática inovadora do desenvolvimento e conhecimento, através do uso de tecnologia em Ópera de Câmara Multimédia e Música de Câmara, envolvendo as comunidades, e aumentando o espólio de compositores portugueses, divulgando a música contemporânea pelo mundo.

Apresentou-se já em várias Salas de Espetáculos e Festivais de Música em Portugal, Espanha e Brasil.

Desde 2014 este coletivo tem-se dedicado à produção de Óperas de Câmara em língua portuguesa, destacando-se as produções A Querela dos Grilos (2015), Os Dilemas Dietéticos de uma Matrioska do Meio (2016) e As Sete Mulheres de Jeremias Epicentro (2017, coprodução com o Teatro Municipal do Porto).

Em 2018, foi distinguido com o 3.º Prémio Nacional de Indústrias Criativas (promovido pelo Grupo Super Bock / Serralves) e Prémio BfK (promovido pela ANI – Agência Nacional de Inovação).

Nas suas mais recentes produções o Quarteto Contratempus contou com apoios à criação da Direção-Geral das Artes, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação GDA, bem como com a parceria do Teatro Municipal do Porto. 

 

SINOPSE

Pode um coração partir-se (ou colar-se) de amor? Antes de sermos quem somos, de cantarmos o que cantamos, de chorarmos o que choramos, de rirmos o que rimos, que sons estão no início? Que música faz bater o coração?

Neste espetáculo, voltaremos atrás sem perder o horizonte do amanhã. São variações a partir do início. São variações sem perder o pé. A bater o pé, certinho, compassado, como o leito de um rio em dias calmos – o nosso norte, o nosso rio Douro.

Fazer da música tradicional portuguesa o centro deste projeto constitui em si mesmo um sinal: de quem sabe de onde veio e de onde é. Não nos move qualquer espécie de revivalismo passadista ou saudosista (com que se olha muitas vezes a tradição popular); antes, a convicção de que vemos o mundo com olhos daqui, deste lugar e deste tempo.

Por isso propomos um espetáculo plural e aberto, onde as referências à música tradicional sejam um idiomático ponto de partida para percursos multidirecionais, explorando espaços e movimentos, texturas e cores, tempos e lugares.

A construção deste mosaico, plural e multifacetado, simboliza também a celebração do encontro de quatro artistas do norte que há já dez anos se dedicam à interpretação e divulgação de obra musical de autores portugueses. 

 

REPERTÓRIO RECRIADO

Região: Douro Litoral

Canções: Aqui chegou o Ramalho

Região: Alto Douro

Canções: Canto Ritual do Cava | Chula Rebela | Fui ao Douro às Vindimas

Região: Miranda do Douro

Canções: Agora Vou-me deitare | Redondo | Ofícios de Aprender | Olha o Velho, Olha o Velho | Nos Campos da Vila Rica

Região: Minho

Canções: Bira | Côro das Maçadeiras

 

FICHA ARTÍSTICA • TÉCNICA

Composição

Fernando Lapa

Texto

Eduarda Freitas

Encenação

Catarina Costa e Silva

Intérpretes

Teresa Nunes (Soprano) | Crispim Luz (Clarinete) | Susana Lima (Violoncelo) | Brenda Vidal Hermida (Piano)

Espaço Cénico e Figurinos

Criação coletiva

Desenho de Luz

Mariana Figueroa

Design

Cátia Lima

Produção e Divulgação

Carlos Pinto

 

 

 

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