CORAL POLIFÓNICA DO CASINO DE CARBALLIÑO

A Polifónica Coral do Casino de Carballiño nasceu em 1979, sendo o seu Fundador o Sr. José Bueno González. X. L. Reza, juntamente com Ana do Campo e Begoña Alonso Prado constituíam a direção do grupo. Em dezembro de 2011, entrou em função o atual diretor o Sr. Jaime González Pichel.

Nos seus quarenta anos de história musical, o Coral atuou em inúmeros locais da Galiza, na TVE, na TVGA, e também no resto da Península Ibérica, sendo especial a relação com Portugal, organizando todos os anos no Casino de Carballiño o Festival Galego-Português que já vai na sua XXXIII edição.

Este grupo já atuou no México, Argentina, Venezuela e França. Em 2004 celebrou as suas Bodas de Prata, onde numa cerimónia solene foi atribuída a Medalha de Ouro Marcial de Adalid a sete membros do Coral Polifónico. Da mesma forma, em 2006, a mesma instituição académica atribuiu a este grupo a Medalha de Prata Marcial de Adalid, premiando assim o seu percurso e qualidade musical.

Realizou várias obras discográficas, uma de música coral diversificada em 2004 intitulada: “MÚSICA PARA LEMBAR”, e outra temática de música galega com arranjos de D. Rogelio Grova, (a quem o coral homenageou em Ponteareas) e que se intitula: “Galicia Cantada”. Além disso, também colaborou recentemente com 10 corais de Ourense em mais um trabalho discográfico chamado: “Proxecto Voces Ourense”, também tem gravações antigas em cassete, mas deve-se destacar como peculiar e atrativo, o disco de vinil: “Terra Meiga” de 14 de fevereiro de 1987.

Em 2017 colaborou na gravação de um CD de música popular e tradicional com a Real Banda de Gaitas da Deputación de Ourense e entre outras obras estreou o Hino à Festa do Pulpo do Carballiño intitulado “Pulpeiriña do Arenteiro”.

 

MAESTRO JAIME GONZÁLEZ PICHEL

Aos 10 anos, teve a sua primeira aula de solfejo com Xosé Fernández (O Xastre), ingressando na Banda de Música Vilatuxe para tocar fliscorno e depois começou seus estudos no Conservatório de Música de Lalín na especialidade instrumental de trompete. Anos mais tarde alargou os seus estudos no Conservatório Superior de Música de Santiago de Compostela, aperfeiçoando a sua formação com professores como Javier Simó Echarte (trompete a solo da Filarmónica Real da Galiza), Antonio Cambres Rodríguez (trompete a solo da Banda Sinfónica de Madrid), Ángel Serrano (professor da OBC em Barcelona) e Juan Lois Diéguez, entre outros. Como tenor no Orfeón Terra a Nosa, Capela Madrigalista de Ourense e Coral Polifónica de Lalín, além de frequentar aulas de canto e técnica vocal com Kevin Smith, Juán Abalde, Borja Quiza e Gloria Novoa, entre outros.

Na direção de bandas, formou-se com maestros de prestígio como Jan Cober (Compositor e Mestre de Regência nos Conservatórios de Tilburg e Maastricht), Marcel van Bree (Maestro da Orquestra Municipal da Corunha) ou o Holandês Johan de Meij (Compositor de Sinfonia Nº 1 “O Senhor dos Anéis”) entre outros, e no campo da direção coral com Don Igor Ijurra (Diretor do Orfeón Pamplonés), Julio Domínguez (Diretor de Camerana Add Libitum) e o compositor Dante Andreo entre outros. No campo da composição musical, participa num seminário de composição para banda com Don Andrés Valero Castels (Compositor Contemporâneo e Mestre de Composição no Conservatório Superior de Música de Valência). Começa como diretor na Nova Banda de Vilatuxe no ano de 2003, dirigiu também a Coral Polifónica de Rodeiro e colaborou como diretor noutros grupos como Coral de Botos (Lalin) e a Banda de Música Vilanova dos Infantes. Neste momento é diretor da Polifónica Coral do Casino do Carballiño desde dezembro de 2011.

 

REPERTÓRIO

IACOBUS                             Música de ruta Xacobea

PANGEA                               América, África e Macedónia

 

ORFEÃO DA FUNDAÇÃO A LORD

A tradição musical em Lordelo (Paredes) remonta à primeira metade do século XX, época em que o Maestro Vergílio Pereira fundou, nesta cidade, o Orfeão Castro Araújo que obteve a medalha de ouro no 1.º Concurso Orfeónico, realizado na cidade do Porto, em 1932.

Tentando retomar esta tradição, criou-se, em 1998, o Orfeão da Fundação A LORD, com o objetivo de continuar a sensibilizar a população para esta área cultural, incutindo-lhe o gosto pela música e permitindo ocupar, de forma profícua, os seus tempos de lazer.

Este coral é constituído por cerca de 40 elementos. Interpreta música vocal a capella, abrangendo, contudo, no seu repertório os mais diversos estilos.

A partir do ano 2000, e apesar da sua juventude, começou a participar em alguns eventos culturais organizados pela Fundação A LORD, tais como o OrffLORD – Festival de Orfeões – e concertos de Páscoa e Natal. Tem vindo a apresentar-se em várias localidades do nosso País, destacando-se a sua participação, em colaboração com outros coros, num memorável concerto realizado na cidade do Porto, no dia 24 de junho de 2002, sob a direção do Cónego Ferreira dos Santos.

Em 2007, tendo em vista divulgar o trabalho já realizado, gravou um CD onde uma boa parte do seu repertório ficou registada. Através dos seus concertos, tem dado a conhecer a cidade de Lordelo e a sua Fundação.

Em abril de 2011, efetuou a sua primeira internacionalização ao participar no VIII Certame de Habaneras de Naron (Espanha).

O Orfeão da Fundação A LORD é dirigido pelo Maestro Manuel Luís Bovião Monteiro desde o seu início, tendo sido apresentado pela primeira vez em público, no dia 16 de junho de 1999, aquando do primeiro aniversário da Fundação A LORD.

 

MAESTRO MANUEL LUÍS BOVIÃO MONTEIRO

Manuel Luís Bovião Monteiro nasceu na cidade do Porto, em 1972, iniciando os seus estudos musicais aos 10 anos, na Escola de Música da Banda de Rio Tinto.

Com 16 anos, ingressou na classe de trompete do Conservatório de Música do Porto, apresentando-se, enquanto trompetista e elemento do Coro de Câmara, em inúmeros concertos promovidos por este Conservatório.

Em 1991, frequentou como trompetista o XVIII Curso de Jovens Músicos, promovido pelo INATEL. De 1993 a 1995, integrou a Orquestra de Câmara HARPA, tendo passado por diversas bandas filarmónicas. De 1996 a 2008, destacou-se a sua colaboração com a Banda de Música da Trofa.

Ingressou no Instituto Superior de Contabilidade do Porto (ISCAP), em 1991, tendo, nesse ano, fundado a Tuna de Contabilidade do Porto, onde permaneceu até 1998.

Em 1995, foi convidado a fazer parte do Coro Cláudio Carneyro, destacando-se a sua deslocação a Inglaterra a convite da Associação Oporto/Bristol, em 2000.

Em 2005, participou no Festival Internacional de Música de Óbidos e em diversas apresentações do evento Música em São Roque, Lisboa.

Participou em vários cursos de direção, salientando-se os realizados pelos maestros Robert Houllian, Marcel Van Bree e Baldur Brönnimann.

Em 2004 e 2007, foi convidado a deslocar-se a Ponta Delgada, Açores, a convite do Coral de São José, para participar nos concertos da “Petite Messe Solennelle” de Giocchino Rossini e “Requiem” de Verdi.

Em 2004 e 2005, foi maestro da Banda Filarmónica de S. Mamede de Ribatua.

É maestro do Coro Litúrgico da Capela de N.ª S.ª da Ponte, em Rio Tinto, a partir de 2005.

Dirige o Orfeão da Fundação A LORD desde a sua criação, em 1998.

 

REPERTÓRIO

Chamateia                                          Popular Açores (arr. Mário Nascimento)

Down to the river to pray                  Espiritual Negro USA

Cinderela                                           Carlos Paião (arr. Luís Monteiro)

Caravan of Love                                Housemartins

Vira virou                                           Kleiton & Kledir

Dancing Queen                                 ABBA

Amanhã de Manhã                           Doce (arr. Luís Monteiro)

 

 

 

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