HISTORIAL DO CORAL VERA CRUZ

Foi constituído no ano de 1969, inicialmente com a finalidade de solenizar celebrações na Paróquia da Vera Cruz (Aveiro). Expandiu depois a sua atividade para a divulgação da música portuguesa, dedicando-lhe uma grande parte do seu repertório, constando deste igualmente, música sacra e profana.

Foi reconhecido, em 14 de julho de 1993, como Instituição de Utilidade Pública e conta com apoio regular do Município de Aveiro e da Junta de Freguesia.

No ano do 25.º Aniversário foi agraciado com a Medalha de Mérito da Câmara Municipal de Aveiro e Medalhas de Ouro das Associações Humanitárias da Cidade (Bombeiros Novos e Bombeiros Velhos).

No ano 2004, por altura do 169.º Aniversário da Junta de Freguesia da Vera Cruz, foi galardoado por esta Autarquia com a Medalha de Prata; em 2016, reconhecido pela União de Freguesias Glória e Vera Cruz, com diploma de mérito e Medalha de Prata.

Este Coral tem promovido o intercâmbio cultural e artístico com outros Grupos, sobretudo realizando e participando em “Encontros de Coros” em Portugal e no estrangeiro.

Além de colaborar com diversas Associações, na celebração de festividades ao longo do ano, participa com regularidade nas Festas do Município e em Concertos de Páscoa e de Natal.

Foi o grande impulsionador dos Encontros de Coros da Beira Ria, que se iniciaram em 1992.

Nas saídas além fronteiras, o Coral Vera Cruz tem a destacar concertos em França, Itália, Espanha.

Tem como Diretor Artístico, Miguel Rodrigues, licenciado em piano e canto pela Universidade de Aveiro.

 

MIGUEL RODRIGUES

Natural de Albergaria-a-Velha, nascido a 1987, Miguel Rodrigues inicia os seus estudos musicais aos 6 anos de idade no Conservatório de Música da Jobra.

Em 2002, conclui o 5.º Grau de piano com a classificação final de 20 valores. No mesmo ano, inicia os seus estudos de canto com a professora Ângela Alves (Soprano). Em 2006 conclui o curso Complementar de Formação Musical em regime articulado. No mesmo ano é admitido na Universidade de Aveiro na Licenciatura em piano e canto.

Tem participado em recitais e concertos um pouco por todo o país, quer a solo, quer em grupos instrumentais, tendo já ocupado diversos cargos como maestro.

Na área da música vocal erudita, Miguel Rodrigues, apresenta-se regularmente em concerto como Barítono Clássico interpretando ópera, Lied e Oratória.

Realizou ainda estudos de Jazz, na área de piano, orientados pelo «Quadratura Jazz», e ainda com João Martins, Óscar Graça e Mário Laginha, tendo abordado improvisação e harmonia jazz.

Para além de diversas presenças em televisão como cantor, em 2009 grava para a editora Numérica no âmbito do Ensamble Joanna Música – música dedicada à Princesa Santa Joana e em 2014 grava e edita o álbum inquietudes, com música da sua autoria sobre poemas de Fernando Pessoa.

Na área da composição, tem escrito várias peças para grupos instrumentais e/ou vocais, incluindo obras ou arranjos para orquestra sinfónica.

Estudou ainda percussão com Bruno estima – com quem abordou a técnica da bateria, caixa tímpanos e marimba – a flauta transversal com o prof. Doutor Alexandre Andrade.

Ao longo da sua atividade como músico, para além da música erudita, integrou ainda diversos grupos de música ligeira e música sacra, como cantor, organista, flautista, teclista e pianista, tendo fundado juntamente com Cláudio Vaz o grupo CLAMINUS em 2010, com o qual gravou a primeira maquete em agosto de 2011.

Em 2009 licenciou-se em Música na Universidade de Aveiro, área vocacional de canto, na classe de canto do Prof. Doutor António Salgado. Em 2015 termina o Mestrado em Ensino de Música na mesma universidade com a tese subordinada ao tema “Novas tecnologias do ensino do Canto” sob orientação da prof. Doutora Filipa Lã e prof. Doutora Helena Santana.

Tem desempenhado serviço docente desde 2009, tendo lecionado no Conservatório de Música de Águeda, na Escola Diocesana de Música sacra de Aveiro (EDMuSA), Conservatório de Música de Aveiro de Calouste de Gulbenkian, Inprivisus Jazz School (Águeda), Academia de Música de Oliveira de Azeméis e trabalhou como preparador vocal do Coro da Sé Catedral de Aveiro.

Desde setembro de 2015, é diretor artístico do Grupo Coral Vera Cruz.

 

REPERTÓRIO

Amar Pelos Dois | Arranjo de Miguel Rodrigues
Melhor de Mim | AC Firmino e Tiago Machado
Para os Braços da Minha Mãe | Pedro Abrunhosa
Barco de Aveiro | Paulo Moreira
Quizas | Oswaldo Ferres

 

ORFEÃO DE VALADARES

O Orfeão de Valadares nasce numa noite de 1927 à saída do “Clube dos Macavencos”, tendo completado 97 anos de existência.

Um grupo de entusiastas de Valadares decide unir-se e criar esta associação. Os seus objetivos principais eram, e são, o desenvolvimento da Cultura, da Arte e a promoção do Recreio, da prática do bem e da instrução.

A primeira apresentação em público realizou-se no Cine Teatro Eduardo Brazão a 26 de fevereiro de 1928, meses depois do Orfeão de Valadares ter sido fundado.

A 26 de abril de 1928 é apresentado no Governo Civil o reconhecimento do Orfeão de Valadares. Os seus fins, tal como constam na certidão enviada, são de «instruir e Recrear os sócios, tomando também parte em festas teatrais e Orfeónicas». O Governo Civil só passados dezoito anos deu o deferimento a este pedido na data de 4 de outubro de 1946.

Em 2024 o Orfeão de Valadares tem cerca de 400 Sócios tendo a sua “Casa” situada na Rua Professor Amadeu Santos, sendo ponto de referência a Estação de Caminhos de Ferro de Valadares que fica a 30 metros da Coletividade.

O Coral do Orfeão de Valadares é o “ouro” da casa. Tem como Regente o Maestro Pedro Carvalho que assumiu o Grupo Coral em setembro de 2019. Ao piano é acompanhado pelo jovem pianista André Leão. Conta atualmente com cerca de trinta e cinco coralistas, nas mais diversas faixas etárias, distribuídos pelos quatro naipes mistos (sopranos, tenores, contraltos e baixos) que se encontram às quintas-feiras à noite.

O Coral pretende preencher um espaço cultural privilegiado, tendo como objetivos promover a música vocal, a cultura, a vila de Valadares e o Município de Vila Nova de Gaia e Portugal.

 

PIANISTA ANDRÉ LEÃO

André Leão é músico e engenheiro nascido em Vila Nova de Gaia. Fez os seus estudos musicais no conservatório regional de Gaia, como instrumento principal o piano, onde também teve aulas de canto durante um ano.

Em 2018, assumiu o papel de pianista residente do projeto “CISA-Coro Infantil do Senhor dos Aflitos”, um coro infantil de música sacra em Valadares, Vila Nova de Gaia e em 2019, como pianista do coro do orfeão de Valadares, com o Maestro Pedro Carvalho, em ambos os coros.

Além de pianista de formação, aprende outros instrumentos e produz música de forma autodidata, participando em outros projetos sem ser como pianista.

Fora do âmbito musical, ingressou na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto como engenheiro de materiais, tendo concluído a sua licenciatura em engenharia de materiais em 2023, estando atualmente a frequentar o mestrado em engenharia de materiais também na Faculdade de Engenharia do Porto.

 

MAESTRO PEDRO CARVALHO

Pedro Carvalho, músico e enfermeiro nascido a 11 de julho de 1999 em Valadares, Vila Nova de Gaia. Iniciou os seus estudos musicais aos 4 anos com o pianista José Nuno Ramos na Academia de Música de São Félix da Marinha, e, posteriormente, na Academia de Música de Vilar do Paraíso com a professora Tatiana Ioffe. Ao longo do seu percurso enquanto pianista, recebeu distinções como o quadro de excelência da AMVP e menção honrosa no Concurso de Piano, contando com apresentações públicas na Casa da Música-Porto e CCB-Lisboa. Integrou a Big Band enquanto pianista jazz, o Coro Vozes Brancas dirigido por Iryna Horbatyuk e o Coro Juvenil dirigido por Bruno Pereira, frequentando aulas de canto com o Tenor Mário João Alves. Em 2014, assumiu o papel de pianista residente e professor de piano do Orfeão de Valadares, com o Maestro Samuel Santos e o Maestro José Manuel Marques, assumindo o projeto “CISA-Coro Infantil do Senhor dos Aflitos”, fomentando a arte coral sacra para crianças em Vila Nova de Gaia. Aventurando-se para além da música, ingressou na Escola Superior de Enfermagem do Porto em 2017, sendo Tuno da Tuna Académica de Enfermagem do Porto e Fadista do Grupo de Fados de Enfermagem Porto como cantor, bandolim, viola e guitarra portuguesa nestes grupos. Em 2023 terminou a            pós-graduação em Enfermagem do Trabalho com média de 18 valores. Na sua formação musical enquanto maestro, destacam-se o diploma do VI Curso Nacional de Música Litúrgica em Fátima sob a orientação do maestro Emanuel Pacheco e compositor Padre António Cartageno, o Diploma ABRSM de Direção Coral certificado pelas Royal Schools of London, Manchester e Glasgow, a formação intensiva em Coro, Orquestra e Banda com o conceituado compositor e Maestro Afonso Alves no Curso de Direção do Orfeão da Foz do Douro, participando no primeiro Curso de Direção Coral e Instrumental da Academia de Música do Porto, obtendo uma menção honrosa no mesmo. Desde 2019 é o maestro do Grupo Coral do Orfeão de Valadares, sendo pianista e cantor em outros coros e ensembles.

 

REPERTÓRIO

Acordai | Fernão Lopes Graça
Balada de Outono | Zeca Afonso, arranjo Pedro Carvalho
Coimbra | Amália Rodrigues, arranjo Pedro Carvalho
Ilhas de Bruma | Música Tradicional Açoreana
Menina estás à janela | Vitorino Salomé, arranjo Pedro Carvalho

 

ORFEÃO DA FUNDAÇÃO A LORD

A tradição musical em Lordelo (Paredes) remonta à primeira metade do século XX, época em que o Maestro Vergílio Pereira fundou, nesta cidade, o Orfeão Castro Araújo que obteve a medalha de ouro no 1.º Concurso Orfeónico, realizado na cidade do Porto, em 1932.

Tentando retomar esta tradição, criou-se, em 1998, o Orfeão da Fundação A LORD, com o objetivo de continuar a sensibilizar a população para esta área cultural, incutindo-lhe o gosto pela música e permitindo ocupar, de forma profícua, os seus tempos de lazer.

Este coral é constituído por cerca de 40 elementos. Interpreta música vocal a capella, abrangendo, contudo, no seu repertório os mais diversos estilos.

A partir do ano 2000, e apesar da sua juventude, começou a participar em alguns eventos culturais organizados pela Fundação A LORD, tais como o OrffLORD – Festival de Orfeões – e concertos de Páscoa e Natal. Tem vindo a apresentar-se em várias localidades do nosso País, destacando-se a sua participação, em colaboração com outros coros, num memorável concerto realizado na cidade do Porto, no dia 24 de junho de 2002, sob a direção do Cónego Ferreira dos Santos.

Em 2007, tendo em vista divulgar o trabalho já realizado, gravou um CD onde uma boa parte do seu repertório ficou registada. Através dos seus concertos, tem dado a conhecer a cidade de Lordelo e a sua Fundação.

Em abril de 2011, efetuou a sua primeira internacionalização ao participar no VIII Certame de Habaneras de Naron (Espanha).

O Orfeão da Fundação A LORD é dirigido pelo Maestro Manuel Luís Bovião Monteiro desde o seu início, tendo sido apresentado pela primeira vez em público, no dia 16 de junho de 1999, aquando do primeiro aniversário da Fundação A LORD.

 

MAESTRO MANUEL LUÍS BOVIÃO MONTEIRO

Manuel Luís Bovião Monteiro nasceu na cidade do Porto, em 1972, iniciando os seus estudos musicais aos 10 anos, na Escola de Música da Banda de Rio Tinto.

Com 16 anos, ingressou na classe de trompete do Conservatório de Música do Porto, apresentando-se, enquanto trompetista e elemento do Coro de Câmara, em inúmeros concertos promovidos por este Conservatório.

Em 1991, frequentou como trompetista o XVIII Curso de Jovens Músicos, promovido pelo INATEL. De 1993 a 1995, integrou a Orquestra de Câmara HARPA, tendo passado por diversas bandas filarmónicas. De 1996 a 2008, destacou-se a sua colaboração com a Banda de Música da Trofa.

Ingressou no Instituto Superior de Contabilidade do Porto (ISCAP), em 1991, tendo, nesse ano, fundado a Tuna de Contabilidade do Porto, onde permaneceu até 1998.

Em 1995, foi convidado a fazer parte do Coro Cláudio Carneyro, destacando-se a sua deslocação a Inglaterra a convite da Associação Oporto / Bristol, em 2000.

Em 2004 e 2005, foi maestro da Banda Filarmónica de S. Mamede de Ribatua.

Em 2004 e 2007, foi convidado a deslocar-se a Ponta Delgada, Açores, a convite do Coral de São José, para participar nos concertos da “Petite Messe Solennelle” de Giocchino Rossini e “Requiem” de Verdi.

Em 2005, participou no Festival Internacional de Música de Óbidos e em diversas apresentações do evento Música em São Roque, Lisboa.

Participou em vários cursos de direção, salientando-se os realizados pelos maestros Robert Houllian, Marcel Van Bree e Baldur Brönnimann.

É maestro do Coro Litúrgico da Capela de N.ª S.ª da Ponte, em Rio Tinto, a partir de 2005.

Dirige o Orfeão da Fundação A LORD desde a sua criação, em 1998.

 

REPERTÓRIO

Walking In The Air | Howard Blake
Chamateia | Tradicional Açores, Arr. Mário Nascimento
Only Time | Enya
Vejam Bem | Zeca Afonso, Arr. Rui Ferreira
In to The West | Annie Lennox
Foi Feitiço | André Sardet, Arr. Manuel Luís B. Monteiro
Alma Llanera | Pedro Gutiérrez

 

 

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