ORFEÃO DE GUIMARÃES
O Orfeão de Guimarães iniciou-se no dia 8 de janeiro de 1917 com o Presidente o Reverendo Padre Gaspar Roriz. Em 8 de junho desse ano deu o seu primeiro concerto em Guimarães.
Durante o seu percurso, diversas vicissitudes levaram o Orfeão a interromper, por algumas vezes, a sua atividade. Porém, conseguiu sempre “renascer das próprias cinzas”. Em 1980, graças à iniciativa da Sociedade Musical de Guimarães, o grupo voltou às atuações e a sua direção artística foi entregue ao maestro Fernando José Teixeira que, graças ao seu dinamismo, lhe incutiu vida nova. Apresentou-se, assim, à cidade e ao concelho de Guimarães disposto a divulgar a música e, através dela, elevar o nível cultural do povo.
Depressa a sua ação estendeu-se a outros pontos do país e ao estrangeiro, sendo de recordar duas atuações na Radiotelevisão Portuguesa e dois memoráveis concertos: em Leiria aquando as Comemorações do 6.º Centenário da Batalha de Aljubarrota e em Grenoble (França) por convite da comunidade de emigrantes portugueses aí radicada.
Em março de 2004, razões de força maior, levaram ao Orfeão de Guimarães a interromper a sua atividade. Em outubro de 2006, o Orfeão de Guimarães retoma a atividade sob a orientação do diretor artístico José Carlos Azevedo, natural de Guimarães. De seguida, realizou vários concertos na cidade e no concelho de Guimarães.
Participou, conjuntamente, com mais cinco coros de Guimarães e com a Orquestra de Sopros da Academia de Música Valentim Moreira de Sá de Guimarães em concertos e na gravação de um CD com os hinos de Guimarães, Nacional e da Europa.
Ao longo dos anos tem vindo a divulgar o seu vasto e variado repertório em várias localidades do centro e norte do país.
Atualmente, integra o grupo Musicalis Communio formado por três coros e dirigidos por José Carlos Azevedo: Orfeão de Guimarães, Coro Polifónico ASSANES da Vila de Prado – Vila Verde e Coro Litúrgico da Vila de Joane – Vila Nova de Famalicão. Integrado neste grupo, participou em diversos concertos, nomeadamente em Guimarães, Vila de Joane e Vila de Prado, juntamente com a Orquestra de Sopros da Academia de Música Valentim Moreira de Sá.
Participou também numa homenagem ao compositor Padre Dr. Joaquim dos Santos, na passagem do primeiro aniversário do seu falecimento, organizada pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto e pela paróquia de Refojos de Basto.
No âmbito do protocolo assinado com a Câmara Municipal de Guimarães, tem dado vários concertos, só ou com outros grupos corais, na cidade e no concelho. Tem também participado nas comemorações de datas importantes da história de Portugal, como por exemplo Sons da Liberdade integrados nas comemorações do 25 de abril de 1974. No âmbito da Capital Europeia da Cultura – Guimarães 2012 – participou com a Orquestra Estúdio na cerimónia de inauguração da Plataforma das Artes e da Criatividade.
Desde há vários anos, no mês de maio, tem vindo a organizar/realizar Concertos Marianos em diversas igrejas da cidade de Guimarães. Tem colaborado com as várias instituições e paróquias da cidade sempre que solicitado.
No seio do Orfeão de Guimarães existe o coro de câmara denominado por Ensemble Cant’Arte e que se apresenta juntamente com o orfeão e por vezes a solo.
A 8 de janeiro de 2017 deu início às comemorações do seu centenário com um vasto programa de atividades realizadas ao longo do ano, nomeadamente três grandes concertos (um deles com a participação de dois coros convidados), duas exposições, várias conferências, entre outros.
MAESTRO JOSÉ CARLOS VIEIRA AZEVEDO
Natural de Guimarães iniciou os seus estudos musicais aos doze anos com professores particulares.
Licenciado em Educação Musical pela Universidade do Minho e em Órgão pela Escola Superior de Música de Lisboa.
Frequentou o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga onde concluiu o Curso Complementar de piano (oitavo grau), o Curso Geral de Composição (quinto grau) e o Curso Complementar de Educação Musical (oitavo grau); o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro onde concluiu o quinto e o oitavo graus de Órgão; de 1989 a 1992 o Curso de Música Sacra, na Escola Diocesana do Porto; de 1991 a 1994 o primeiro Curso de Órgão Litúrgico, nível A, em Fátima; em 1996 e 1997 o Curso de “Interpretação do Canto Gregoriano Hoje”, orientado pelo Prof. Dr. Johannes Göschl, organizado pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, Centro Regional do Porto.
Em piano trabalhou com os professores José Alexandre Reis, Maria de Lurdes Ribeiro, Joel Bello Soares, Luís Pipa, entre outros.
Em órgão estudou com António Mário Costa, Rosa Amorim, Maestro António Ferreira dos Santos, António Mota, Nicolas Roger, Giampaolo di Rosa, Gerard Doderer, Franz Josef Stoiber, Hans-Ola Ericsson, Graham Barber, António Esteireiro e João Vaz.
Tem participado em concertos um pouco por todo o país como solista, como acompanhador e como regente coral.
Durante cerca de vinte e cinco anos foi professor de órgão na Sociedade Musical de Guimarães/Conservatório de Guimarães.
É professor de Educação Musical na Escola EB 2,3 de Abação em Guimarães.
É diretor artístico do Grupo Coral Assanes da Vila de Prado desde 1994; do Coro Litúrgico de Joane desde 1984, onde é também Organista Titular do Órgão “de tubos”, e do Orfeão de Guimarães desde outubro de 2006.
Colabora com a Igreja de Nossa Senhora da Oliveira como organista.
Tem colaborado com muitos coros um pouco por todo o Minho.
REPERTÓRIO
Nossa Senhora Faz Meia (Minho) | Pe. Manuel Faria
A Galinha Pintada (Cancioneiro Madeirense) | Harm. de M. Simões
Senhora do Livramento (Popular do Alentejo) | Pe. Benjamim Salgado
Mondas (Canção Alentejana) | Pe. Manuel Faria
Ó Mar Alto, Ó Mar Alto (Beiras) | Pe. Manuel Faria
Mulher da Erva | José Afonso / Joaquim Santos
O Voso Galo Comadre (Canção Galega) | M. Groba
Hino de Guimarães | Letra: Pe. Gaspar Roriz | Melodia: Aníbal Vasco Leão | Harm.: Pe. Manuel Faria
ORFEÃO CLAVES DE SOL & FÁ
O Orfeão Claves de Sol & Fá foi fundado a 26 de outubro de 2016, é constituído por trinta elementos e está sob a direção artística do maestro Professor António Diogo.
Da variedade de vozes que compõem o orfeão, nos espetáculos que organiza ou para os quais é convidado, interpreta um conjunto de peças musicais em polifonia (três e a quatro vozes).
Iniciou a sua atividade interpretando temas da idade média até ao século XX, compreendendo musica profana, religiosa, e canções de natal do cancioneiro popular português.
Tem vindo a alargar os seus conhecimentos, a aperfeiçoar o seu estilo e a diversificar o seu reportório interpretando temas de compositores clássicos (Wolfgang Amadeus Mozart “Dona Nobis Pacem” e Georg Friedrich Haendel “Avé Maria”), contemporâneos (Heitor Villa-Lobos “Balaio”) e música Gospel (“Heaven Is a Wonderful Place”).
MAESTRO PROFESSOR ANTÓNIO DIOGO
O Professor António Diogo diplomou-se pelo Curso Superior de Canto na classe da Prof. Fernanda Correia do Conservatório de Música do Porto. Frequentou o Curso de Piano com a Prof. Hélia Soveral e desenvolveu a direção e técnicas vocais com o Prof. Mário Mateus.
Integrou o Grupo Vocal Contemporâneo onde se manifestou como cantor solista.
Participou em festivais de música em Sevilha, Bratislava na Checoslováquia, Estoril e Madeira.
Participou na fundação do grupo vocal Canto Nono e foi o fundador do grupo Scherzo Vocal. Em 1992, fundou o coral Mille Voci, sendo o atual maestro.
Distingue-se reconhecidamente pela prática do ensino nas disciplinas de formação musical e grupos vocais de câmara. Passou pela Escola de Música do Porto, Conservatório de Gaia, Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, Conservatório de Música do Porto e foi diretor pedagógico da Academia de Música de Matosinhos. Atualmente leciona na Lusófona.
É diretor artístico do Orfeão Claves de Sol & Fá de Fânzeres desde o dia 1 de maio de 2016.
REPERTÓRIO
Se do Mal Que Me Quereis | Música Portuguesa do Século XV
El Grillo | Josquin Desprez
A Moleirinha | Pe. Joaquim dos Santos
Desfolhada | Armando Leça
Balaio | Hector Villa-Lobos
Al Shlosha D`Varim | Allan E. Naplan
Heaven is a Wonderfull Place | Wolfgang Koperski
ORFEÃO DA FUNDAÇÃO A LORD
A tradição musical em Lordelo (Paredes) remonta à primeira metade do século XX, época em que o Maestro Vergílio Pereira fundou, nesta cidade, o Orfeão Castro Araújo que obteve a medalha de ouro no 1.º Concurso Orfeónico, realizado na cidade do Porto, em 1932.
Tentando retomar esta tradição, criou-se, em 1998, o Orfeão da Fundação A LORD, com o objetivo de continuar a sensibilizar a população para esta área cultural, incutindo-lhe o gosto pela música e permitindo ocupar, de forma profícua, os seus tempos de lazer.
Este coral é constituído por cerca de 27 elementos. Interpreta música vocal a capella, abrangendo, contudo, no seu repertório os mais diversos estilos.
A partir do ano 2000, e apesar da sua juventude, começou a participar em alguns eventos culturais organizados pela Fundação A LORD, tais como o OrffLORD – Festival de Orfeões – e concertos de Páscoa e Natal. Tem vindo a apresentar-se em várias localidades do nosso País, destacando-se a sua participação, em colaboração com outros coros, num memorável concerto realizado na cidade do Porto, no dia 24 de junho de 2002, sob a direção do Cónego Ferreira dos Santos.
Em 2007, tendo em vista divulgar o trabalho já realizado, gravou um CD onde uma boa parte do seu repertório ficou registada. Através dos seus concertos, tem dado a conhecer a cidade de Lordelo e a sua Fundação.
Em abril de 2011, efetuou a sua primeira internacionalização ao participar no VIII Certame de Habaneras de Naron (Espanha).
O Orfeão da Fundação A LORD é dirigido pelo Maestro Luís Bovião Monteiro desde o seu início, tendo sido apresentado pela primeira vez em público, no dia 16 de junho de 1999, aquando do primeiro aniversário da Fundação A LORD.
MAESTRO MANUEL LUÍS BOVIÃO MONTEIRO
Manuel Luís Bovião Monteiro nasceu na cidade do Porto, em 1972, iniciando os seus estudos musicais aos 10 anos, na Escola de Música da Banda de Rio Tinto.
Com 16 anos, ingressou na classe de trompete do Conservatório de Música do Porto, apresentando-se, enquanto trompetista e elemento do Coro de Câmara, em inúmeros concertos promovidos por este Conservatório.
Em 1991, frequentou como trompetista o XVIII Curso de Jovens Músicos, promovido pelo INATEL. De 1993 a 1995, integrou a Orquestra de Câmara HARPA, tendo passado por diversas bandas filarmónicas. De 1996 a 2008, destacou-se a sua colaboração com a Banda de Música da Trofa.
Ingressou no Instituto Superior de Contabilidade do Porto (ISCAP), em 1991, tendo, nesse ano, fundado a Tuna de Contabilidade do Porto, onde permaneceu até 1998.
Em 1995, foi convidado a fazer parte do Coro Cláudio Carneyro, destacando-se a sua deslocação a Inglaterra a convite da Associação Oporto/Bristol, em 2000.
Em 2005, participou no Festival Internacional de Música de Óbidos e em diversas apresentações do evento Música em São Roque, Lisboa.
Participou em vários cursos de direção, salientando-se os realizados pelos maestros Robert Houllian, Marcel Van Bree e Baldur Brönnimann.
Em 2004 e 2007, foi convidado a deslocar-se a Ponta Delgada, Açores, a convite do Coral de São José, para participar nos concertos da “Petite Messe Solennelle” de Giocchino Rossini e “Requiem” de Verdi.
Em 2004 e 2005, foi maestro da Banda Filarmónica de S. Mamede de Ribatua.
É maestro do Coro Litúrgico da Capela de N.ª S.ª da Ponte, em Rio Tinto, a partir de 2005.
Dirige o Orfeão da Fundação A LORD desde a sua criação, em 1998.
REPERTÓRIO
Et in Terra Pax | Mary Lynn Lightfoot
Con Te Partirò | Andrea Bocelli
A Paixão | Rui Veloso
Loucos de Lisboa | João Monge / João Gil
Alma Llanera | Pedro Gutiérrez
He Never Failed Me Yet | Robert Ray