PROGRAMA UNIVERSITÁRIO MAIS SABER | GENTE ANIMOSA
O Programa Universitário Mais Saber é dedicado a uma população sénior, curiosa e ativa, que sente necessidade de pensar os seus problemas e os problemas do seu tempo, de ter projetos, de descobrir caminhos. Tendo subjacente o conceito de educação ao longo da vida, o Programa Mais Saber é expressão de um compromisso académico com processos de aprendizagem e de realização humana que não sejam só cognitivos ou materiais, mas também afetivos, criativos e éticos e, por isso, mais complexos, realistas e desafiantes.
Gente Animosa é um grupo que partilha experiências de vida, renova conhecimentos, constrói novos saberes, novas amizades, “descobre novas formas de ver, de ser e de estar”, fomenta o convívio e a alegria.
É na Universidade Católica, no âmbito do Programa Universitário Mais Saber, coordenado pela Prof. Doutora Helena Gil da Costa, que tudo isto acontece.
Em 2015/16, inscritos na unidade curricular “Palavra, Som e Imagem”, lecionada pelo Prof. Doutor Henrique Manuel Pereira, fomos por ele desafiados a iniciar um projeto que haveria de culminar com a encenação de uma peça de teatro. (…)
Todos os potenciais atores eram totalmente estreantes! (…) Juntaram-se a nós alunos da Escola das Artes e outros amigos externos à comunidade académica. Estamos a caminho. Juntos e “animosos”.
Apresentações Públicas
- Junho 2016 | Auditório Ilídio Pinho da Universidade Católica Portuguesa
- Novembro 2016 | XII Festival de Teatro Petra Ficta, em Perafita, Matosinhos
- Fevereiro 2017 | Auditório Municipal de Castelo de Paiva, a favor da APPACDM de Castelo de Paiva
- Maio 2017 | Auditório Municipal de Vila Nova de Famalicão, na estreia do documentário “Roda no Ar”, com realização de Henrique Manuel Pereira, e no lançamento do livro “Coitadinho, eu?”, de Hélder Ferreira
- Outubro 2017 | Auditório Nobre da Universidade do Minho, a favor do Fundo Social de Emergência da Universidade do Minho
- Março 2018 | Auditório Fundação A LORD, em Lordelo-Paredes, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sociocultural da região em que a Fundação está inserida
- Maio 2018 | Auditório Ilídio Pinho da Universidade Católica Portuguesa
Henrique Manuel Pereira | Docente e Encenador
Doutorado em Cultura (Universidade de Aveiro), é Professor na Escola das Artes (UCP-Porto).
Argumentista, produtor e realizador, é autor de várias curtas e longas-metragens. Durante cerca de vinte anos realizou e apresentou programas radiofónicos (RR, RFM e Antena 2).
É membro do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CLEPUL), do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR), do Grupo de Estudos Literários e Culturais da Universidade de Aveiro, e da Cátedra Poesia e Transcendência − Sophia de Mello Breyner Andresen. Coordena o Gabinete de Estudos Cinema, Memória e Património.
Da sua bibliografia destacam-se os trabalhos sobre Cultura Portuguesa em geral e sobre Guerra Junqueiro em particular.
Lobo & Cordeiro Lda. | Carlos Pereira Valle
Sinopse
Pequeno escritório comercial. Secretárias pelintras, de pinho, a primeira com diversas pastas, livros, um tinteiro com a respetiva pena, e um telefone. A segunda secretária com inúmeros livros e pastas em desordem, um tinteiro e uma jarrinha muito ordinária com dois cravos. Ao fundo, uma mesa pequena, com uma máquina de escrever e uma garrafinha de pirolito a servir de jarra a umas florinhas singelas. Nas paredes, um calendário, um espelho e um retrato grande, oval, do fundador da casa, que usava monóculo e flor ao peito e era um “bom ponto”… Duas cadeiras, um sofá. Atualidade.
Lobo – 30 anos, carrancudo, antiquado, de colarinho engomado, roupa preta, botas de elástico ou de atacador e usando ceroulas, cujos nastros se veem abaixo das calças, quando está sentado. Comerciante preocupado com a escassez dos lucros.
Cordeiro – 30 anos, prazenteiro, cabelo despenteado, ar ausente e sonhador. Poeta no comércio. Indumentária excêntrica.
Filomena – 25 anos, esposa do Lobo, feia e antipática, terrivelmente ciosa do marido.
Orquídea – 25 anos, muito vistosa e afetada, sem ponta de educação.
Ofélia – 20 anos, empregadinha insignificante, de óculos, melenas mal penteadas, roupa modesta e sapatos rasos. Usa camisa de colarinho, com gravata.
E o drama acontece.
Ficha Técnica
Elenco
Alcina Lima | Ana Fugas | António Marques de Sousa | Conceição Rodrigues | Fernando Heleno | Filomena Fernandes | Helena Barbosa | Helena Heleno | Maria Belém Fernandes
Produção e Figurinos
Ana Alice Pinho | Leonor Henriques | Margarida Valle Peixoto | Maria Adília Maia | Helena Gil da Costa
Coordenação e Encenação
Henrique Manuel Pereira